
Na aula de STC de dia 10 de Novembro de 2008 com a Marta lemos algumas notícias sobre genética. A noticia que mais me interessou foi a que falava sobre DNA fingerprinting.
Desde que estreou a série csi que a sigo regularmente. A ciência forense sempre captou a minha atenção e me interessou bastante.
Decidi investigar um pouco e eis as informações que retirei.
Engenharia Genética é o termo utilizado para descrever algumas técnicas modernas que têm vindo a revolucionar o campo da Biotecnologia. Consiste num conjunto de técnicas e ferramentas que permite identificar, isolar, manipular e multiplicar os genes de organismos vivos.
Uma das técnicas fundamentais pertencentes ao domínio da Engenharia Genética é o DNA fingerpriting.
O DNA pode ser isolado a partir de uma grande variedade de produtos biológicos. O material mais utilizado para esse fim é o sangue. O DNA é retirado dos glóbulos brancos, porque os glóbulos vermelhos humanos não possuem núcleo.
Em casos de violação, o esperma do violador pode ser também uma fonte de DNA, bem como a saliva deixada em cigarros, comida ou copos abandonados no local do crime, que podem ser recolhidos para obter DNA.
No caso da saliva, o DNA provém das células do epitélio bucal. Também os cabelos, particularmente os folículos (raiz do cabelo), podem fornecer DNA.
Este ácido nucleico está, também, presente nos ossos, nos dentes, na cera dos ouvidos, nas fezes e no muco nasal.
Verifica-se que, numa grande parte dos cenários de um crime, é possível encontrar material biológico que pode ser utilizado para recolher DNA, que será sequenciado no sentido de encontrar o "dador”, isto é, o criminoso. É comum afirmar-se que a sequência nucleotídica da molécula de DNA é exclusiva de cada indivíduo, excepto no caso dos gémeos verdadeiros.
Um dos testes mais avançados para comparar sequências de DNA tem uma enorme capacidade de discriminação. A probabilidade de dois indivíduos terem sequências analisadas iguais é de 1 em 100 milhões
As principais aplicações da técnica do DNA fingerprinting são as seguintes:
- Genética forense – A dactiloscopia genética é uma técnica utilizada na ciência forense onde se analisam as diferenças entre o DNA proveniente de material biológico deixado num local (sangue, cabelo, esperma…) e uma amostra para comparação. A hipótese de dois indivíduos sem qualquer relação de parentesco possuírem exactamente o mesmo traço de DNA analisado é muito remota, por isso a dactiloscopia do DNA constitui um teste viável. Isto permite a identificação de cadáveres e a identificação de criminosos. Contudo, na análise dos suspeitos de um crime, por exemplo, é de ter em conta se estes têm irmãos gémeos, uma vez que, através das impressões digitais genéticas, não se podem distinguir dois gémeos monozigóticos, pois os padrões do traço de DNA são os mesmos.
- Determinação de paternidade – Como cada indivíduo herda a disposição dos seus nucleótidos dos seus pais, comparando os padrões de DNA de um indivíduo com os dos alegados progenitores, podem-se obter probabilidades de parentesco que nos levem a excluir a paternidade ou a confirmá-la com um elevado grau de certeza. Se os dois padrões forem suficientemente semelhantes (tendo em conta que só metade do DNA é herdado de cada progenitor), então a paternidade confirma-se.
- Se utilizada em conjunto com metodologias sociológicas, a técnica das impressões digitais genéticas pode ser usada para analisar padrões de migração e confirmar origens de étnicas.
- Esta tecnologia pode ser usada para prever a nossa saúde futura. Assim, pode ser utilizada para localizar os genes de doenças hereditárias. Se um padrão particular de DNA aparece repetidamente em diferentes doentes, os cientistas podem verificar qual ou quais os genes, ou pelo menos qual ou quais pedaços de DNA, que poderão estar envolvidos. Como o conhecimento dos genes envolvidos na susceptibilidade a uma doença dá pistas sobre fisiologia subjacente à doença, o DNA fingerprinting auxilia no desenvolvimento de terapias. Pode também ser usado no período pré-natal para detectar possíveis anomalias hereditárias, como a distrofia muscular ou a doença de Huntington, de forma a que possa ser disponibilizado aconselhamento médico e possam ser adoptadas as devidas precauções.
Como se pode ver esta técnica traz-nos inúmeras vantagens. Não só na ciência forense como também em análises sociológicas e na área da saúde.
A evolução da Biotecnologia, neste caso da engenharia genética em específico, permite-nos trabalhar não só para encontrar tratamentos para as doenças mas também para as prevenir.
A ciência continua a evoluir, as técnicas científicas tornam-se cada dia mais eficazes e surgem, cada vez mais, novas técnicas e descobertas cientificas que aumentam a nossa qualidade de vida e a esperança de cura para doenças que flagelam a Humanidade.
Para mais informações deixo-vos aqui o site de pesquisa
http://www.biologia-ap.no.comunidades.net/index.php?pagina=1288163696
1 comentário:
Axo k estas apresentaçoes estao uma xaxada. lol. aki esta uma estudante muito aplicada.eheheh
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